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segunda-feira, 18 de abril de 2011

Andreia Donadon/ Medalha da Inconfidência



Personalidades de destaque dos meios; político e artístico, serão agraciados com a Medalha da Inconfidência 



Dentre as personalidades de destaque que receberão, esse ano, a Medalha da Inconfidência encontra-se  a presidente da República Dilma Rousseff e Andréia Donadon (artista plástica e escritora).

Dilma será uma das agraciadas com a medalha da Inconfidência deste ano, no grau Grande Colar (Comenda Extraordinária), a ser entregue no dia 21 de abril, às 10 horas, em Ouro Preto (região Central). O anúncio foi feito durante a primeira reunião preparatória do Conselho Permanente da Medalha da Inconfidência, realizada na manhã desta segunda-feira (14/3/11) no Salão Nobre da Assembleia Legislativa de Minas Gerais.

Andreia Donadon Leal receberá a Medalha da Inconfidência. Déia é artista plástica, escritora do movimento aldravista e ex-aluna da UFOP. A solenidade de agraciamento será no dia 21 de abril de 2011, quinta-feira, às 10 horas, na
Praça Tiradentes em frente ao Museu da Inconfidência na cidade de Ouro Preto/MG. A Medalha da Inconfidência é a mais alta comenda concedida pelo governo de Minas Gerais, atribuída a personalidades que contribuíram para o prestígio e a projeção mineira. Essa comenda foi criada em 1952, durante o governo de Juscelino Kubitschek e é entregue sempre no dia 21 de abril com quatro designações: Grande Colar (Comenda Extraordinária), Grande Medalha, Medalha de Honra e Medalha da Inconfidência. Veja a entrevista exclusiva com
a Déia pelo blog: www.entrefala.blogspot.com
Durante o encontro, os membros do Conselho definiram que a solenidade deste ano irá homenagear 250 personalidades que tenham se destacado e contribuído para o desenvolvimento do Estado. Com exceção dos conselheiros representantes das forças militares, que poderão indicar um total de 20 pessoas, cada membro do conselho poderá indicar até cinco homenageados. No total serão entregues 62 medalhas no grau Grande Medalha, 88 Medalhas de Honra e 100 no grau Medalha da Inconfidência. As indicações deverão ser encaminhadas ao cerimonial do governo até o dia 21 de março.

De acordo com a chefe de cerimonial do governo do Estado, Maria Paula de Castro Chaves Pinheiro, a ideia é que a cerimônia deste ano não seja baseada em um tema, como nos anos precedentes. O objetivo é simplificar a solenidade e valorizar a data que homenageia o líder da Inconfidência Mineira, Tiradentes.

Para o prefeito de Ouro Preto, Ângelo Oswaldo Araújo Santos, a orientação é de que o evento adote um estilo mais aberto à participação popular. "Esperamos que o caráter cívico do evento se sobressaia e que se possa ter um clima de maior envolvimento da população", disse.

Estiveram presentes na reunião o presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, desembargador Cláudio Costa; o presidente da Academia Mineira de Letras, Orlando de Oliveira Vaz; e representantes da Procuradoria de Justiça, Tribunal de Contas, Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros, Aeronáutica, Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg), PUC Minas, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), dentre outros.

FONTE:

quinta-feira, 3 de março de 2011

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Partido da Cultura: A hora da cultura brasileira crescer

Partido da Cultura: 1.a Reunião oficial do Pcult no Senado Brasileiro: "Nesta quarta-feira, 02 de fevereiro de 2011, o Partido da Cultura se reuniu com o senador do PSOL Randolfe Rodrigues em seu gabinete em Bra..."

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

B U R I T I G R A N D E, O C A R Á T E R D O M I N E I R O



B U R I T I  G R A N D E, O  C A R Á T E R  D O  M I N E I R O

Palestra proferida no IV ERAR, Encontro Regional das Artes Roseanas de Sete Lagoas Dia 22 de setembro de 2009

Jorge Solivellas Perelló
Grupo Amantes de Rosa

Era o mês de maio, na fazenda Buriti Bom no cerrado dos Gerais, mês de

maio de cantigas de amor e de passarinhos rolando nos laranjais da horta. Forte

luz solar no arrozeiro dos capins maio maduro. Ando serra abaixo e encosto nas

árvores do aberto cerrado flutuante nas muitas águas verdejantes nas veredas

inclinadas para os brejos e brejões do sertão. As águas calmas sem antiguidade

deslizando nos rios e prateando lagoas entre morros contemplativos a luz das

luas.

Eu, feliz, olho a fileira de buritis aparentemente iguais, expectantes,

braços abertos, robustos. Dançantes. Ao contemplar o horizonte verde,

azulzinho, sinto-me transladado na mais bela e monumental catedral dos tempos

e espaços do mundo civilizado. Será? Como em êxtase, em adoração declamo

essa oração:

Levanta-te,
Oh buriti esbelto! Da fecunda
Terra
Mineira de gente nobre
Que altiva solta os cabelos na venta
Bulhando com a brisa rondante.
Caule verde, de eixo fundo...fundo e firme.
Tradicional.
Oh buriti! Leva-me ao Céu amante.

No Buriti Bom, a fazenda do iô Liodoro, vizinho da Fazenda Grumixã do

sertanejo nhô Gualberto, proprietário do Buriti Grande, alegoria do conto

narrativo das vivas interações entre a natureza asceta do cerrado e as emoções

deliciosas das personagens que identificam o convívio humano do cerrado. Terra

fecunda apaziguada e cultura emoção, tradição que constroem as verdades.

Guimarães Rosa ensina que a vida inteira é um despertar, apenas assim,

não mais que assim: um seguido despertar, de concêntricos sonhos, de um sonho

de dentro de outros sonhos dos outros que também sonham... Até outro despertar

sem fim.”Meu dever é a alegria sem motivo... Meu dever é ser feliz..” Sorria (

Rosa, 2001. p. 300).

Rosa confirma que o movimento do cerrado e povoados dos Gerias se

assenta em três momentos na trama comum da vida, construída pelos indivíduos:

o nascimento; as aventuras no tempo e lugares, no final, a morte real.

O nascimento do filho iô Irvino garantiu a esperança do amor que sustenta

a vida inteira do fazendeiro até cair nos braços e repousar nos macios seios do

corpo desnudo, aberto da Lalinha. – “Anda, você demorou...Temos de encher

bem as horas...”, disse sábia e soezmente Lala, Lalinha, Leandra, a ex-mulher do

Irvino, o filho maior que fugiu com a fogosa e bela preta mulher dama Alcina

(Rosa. 2001.p. 308-309). Na aventura do filho sabido e urbano o pai reencontra

o amor e a alegria do prazer sempre ocultado nas aventuras do cerrado.

Na obra Grande Sertão: Veredas quando Riobaldo, triste e iludido dessa

vida, dialoga com um doutor e confessa: - “nasci para não ter homem igual

em meus gostos. E, ao assistir e proteger o parto duma pobre mulher sertaneja

exclama: - “um menino nasceu, o mundo tornou a começar” (Rosa, 1986.

p.412...).

O tempo na vida comum se passa convivendo com pessoas diferentes e

com coisas, produtos e serviços que a natureza do cerrado de árvores

escultóricas espaçadas sob o tapete de gramíneas; de longos trilhos arenosos

sulcados pelo lento desfile do gado; dos peixes dos rios e lagoas; dos pássaros

mil e dos gaviões vigilantes nos altos morros do horizonte dourado salpicado de

palhoças de vaqueiros e casas grandes das fazendas cercadas de corrais, de

hortas domésticas e jardins, cujas flores, sempre generosas e, ainda mais

formosas, perfumavam salas, quartos e copa da casa patriarcal. Era o tempo em

que os buritis regaçavam sob verdes palmas a velha barriga de cachos de cocos,

tanta castanha, sobre sua trouxa gorda de palha-suja e uns rosários

dependurados, ( Rosa, 2001.p.268). São os dons naturais e frutos cultivados que

Deus nós dá para aprendermos a alegria de viver. Durante o percurso imprevisto

do movimento real da vida e seus afazeres, o mesmo Deus retoma as pessoas

amadas como a bondosa filha Maria Behú, morta tenramente no raiar dum novo

dia. A dor de todos se fazia branda, o buriti apontava o Céu. A vida será o vau

da coragem, do amor, da alegria, (Rosa,1986.pp.266-67).
A vida passa entre os afazeres da casa do Buriti Bom onde o viúvo iõ

Liodoro, moço ainda, era a presença sensível, pacífica, poderosa e provedora

dos objetos de desejo que satisfazem as necessidades vitais das belas filhas

Maria Behú, a virgem piedosa, solidária e convicta da casa, e a bela e social,

irmã dela, Maria da Glória, feita a glória do vaqueiro paquerador sinvergonha o

vizinho nhõ Gual. Gaspar. A beleza de Glorinha era uma beleza mais viva que

o sol e mais branca que a lua. Era um meteoro que caiu do céu para aquecer os

amantes do fértil sertão. Maria da Glória era pegajosa, doce e ardente como licor

de pequi e o vinho do buriti.

Quando morreu Maria Behú, Lalinha se lembrara de uma idéia que nesta

ocasião criaria sentido, por isso, agora, ante o fato real da morte prematura

de Behú era capaz de não chorar por ela apesar de amá-la e compreendê-la.

Aquela idéia sem razão, nem causa alguma voltara: “ Morrer tal vez seja voltar

para a poesia”. ( Rosa, 2001,p.303). No cerrado de Minas brota a poesia. É

o toco, o tronco, o arbusto, a samambaia- do- mato-virgem orlando as muitas

diamantinas cachoeiras. A terra de Minas Gerais transcende.

João Guimarães Rosa no imortal discurso de posse como acadêmico da

Academia Brasileira de Letras, no Rio de Janeiro do dia 16 de novembro de

1967, nas asas da sensibilidade mágica da terra mineira, transferiria os sábios

acadêmicos do mundo para o cerrado a fim de contemplar “os macios morros

e fortes gerais estrelas, verde o mugibundo buriti, buriti e o sempre-viva-dos

Gerais que miúdo viça e enfeita:
-”As pessoas não morrem, ficam encantadas”.

Encantadas ante os amores firmes que anuncia no cerrado o Buriti

Grande, símbolo do caráter místico do ser mineiro.

Bibliografia

GUIMARÃES ROSA, JOÃO. Buriti.In:----Noites do sertão. Rio de Janeiro:

Nova Fronteira, 2001.

GUIMARÃES ROSA, JOÃO .Grande Sertão: Veredas. Rio de Janeiro: Nova

Fronteira, 1986.


segunda-feira, 22 de novembro de 2010

MARCIO VICENTE / Tiradentes esteve em Sete Lagoas



Tiradentes Em Sete Lagoas

 
A Academia Sete-Lagoana de Letras e o Clube de Letras de Sete Lagoas, tem honra de convidar a comunidade sete-lagoana e cidades circunvizinhas para o lançamento do livro
'TIRADENTES EM SETE LAGOAS", 
de autoria do escritor 
Márcio Vicente da Silveira Santos.
Dia 27 de novembro de 2010, sábado, as 19,30 horas no Casarão Nhô Quim Drummond.
 
Veja em:


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Sete Lagoas no Rumo Certo
 

DAS ACADEMIAS DE LETRAS DO BRASIL AO CONALB - CONSELHO NACIONAL DAS ACADEMIAS DE LETRAS DO BRASIL


Processo histórico - As Academias de Letras no Brasil têm como marco a fundação da Academia Brasileira de Letras.. Conheça sua história, Imortais, primeiro presidente, diretoria atual e atividades.
Em 1936 foi fundada no Brasil a Confederação das Academias de Letras do Brasil, culminando com a realização do Primeiro Congresso de Academias de Letras em nosso País.
O congresso das Academias de Letras, realizado em 1936, de que resultou a FALB - Federação das Academias de Letras do Brasil, teve como Secretário-Geral o Maranhense Nogueira da Silva, da Academia Carioca de Letras, biógrafo de Gonçalves Dias e autor de estudos dos romances de Aluísio de Azevedo. No correr das décadas, a Federação contou com a colaboração de saudosos delegados da Academia Maranhense, destacando-se Alfredo de Assis Castro, Domingos Barbosa, Falfredo Machado, Joaquim Vieira da Luz, José Maria dos Reis Perdigão, Fernando Perdigão, José Silvestre Fernandes e Félix Ayres.(Fonte: Revista de Federação das Academias de Letras do Brasil - número 87, Rio de Janeiro, 1998)
Em 14 de março de 1942 fundava-se em São Paulo a Sociedade dos Escritores Brasileiros, primeira de caráter profissional em nosso País. Logo depois, modificava seu nome para Associação Brasileira de Escritores - ABDE e, no ano seguinte, em entendimentos com escritores do Rio de Janeiro, promovia a fundação da associação em caráter nacional, passando a sede da ABDE a ser a então Capital Federal ( Rio de Janeiro ) e constituindo-se a agremiação paulista em seção daquela.
Esse esforço de São Paulo resultou não numa sociedade de âmbito nacional, mas também na fundação de várias seções estaduais. Estavam os escritores brasileiros, mercê do trabalho paulista, irmanados numa tarefa de grande envergadura que, em menos de três anos ensejou a realização da primeira reunião nacional de todos os intelectuais, o primeiro congresso brasileiro de escritores, realizado em São Paulo, em janeiro de 1945. Estávamos em pleno regime ditatorial, não havia garantias para as liberdades democráticas e o trabalho intelectual a rígida censura do DIP. Cerca de 500 homens de letras de todo o Brasil levantaram a voz em favor da liberdade de expressão, sem temer as ameaças de repressão. Pouco depois, José Américo de Almeida, em famosa entrevista, dava eco ao protesto dos escritores reunidos na capital paulista - protesto que foi a primeira voz a manifestar-se claramente contra o regime de exceção, que se encerrou antes do fim daquele mesmo ano. Daí por diante firmou-se a ABDE. Cindindo-se, em 1950, passaram a funcionar em São Paulo duas agremiações de intelectuais: a ABDE e a Sociedade Paulista de Escritores. Enquanto isso, no Rio de Janeiro e em quase todos os estados as seções cessaram praticamente suas atividades. Impulsionadas pelo espírito de emulação, as duas sociedades paulistas desenvolveram esforços mais notáveis que os até então na realização do programa do núcleo inicial. Realizaram-se congressos (um internacional, em 1954, com patrocínio da Comissão do XIV Centenário da cidade de São Paulo e da UNESCO) e convenções: distribuíram-se os maiores prêmios literário do Brasil na época; deram-se cursos de literatura que chegaram a ter quase 3000 alunos cada um. Grande foi, também, o trabalho dos escritores na vigilância dos atentados à liberdade de expressão e violação dos princípios democráticos.
Desde 1942, organizaram os escritores paulistas os dois maiores congressos de intelectuais do Brasil: o nacional, de 1945, e o internacional, no mesmo ano, fizeram, ainda, quatro congressos estaduais; e tomaram parte ativa nos nacionais da Bahia, de Minas, do Rio Grande do Sul e de Goiás. Foi salutar para a unificação dos esforços dos escritores o resultado desses congressos; desenvolveu-se o espírito profissional do intelectual brasileiro, deram um novo impulso às atividades editoriais, criaram o interesse do autor e do editor pelo livro bem feito, influíram na observância de princípios éticos, evitaram muitas vezes a apropriação indébita de direitos autorais. Em 1956 a ABDE , a Sociedade Paulista de Escritores e o Clube de Poesia galvanizaram a opinião pública fazendo realizar a Convenção para a defesa do Ibirapuera, a qual se destinava a obter a transformação desse conjunto num museu cultural. As três entidades reuniram mais de 70 agremiações artísticas e científicas e a convenção endereçou às autoridades estadual e municipal um memorial no qual se reclama uma destinação condigna para o conjunto do Ibirapuera. Interesses alheios a qualquer consideração visando ao prestígio da cultura paulista impediram todavia que, até o (aquele) momento, o Ibirapuera se constituísse no maior centro artístico, literário e científico da América Latina.
De 1959 à 1961, a U.B.E. (sucessora da Associação Brasileira de Escritores (1942/São Paulo), empenhou-se através da intervenção direta do então presidente Paulo Duarte, na luta contra a aprovação da LDB - Lei de Diretrizes e Bases do Ensino, de texto maliciosamente eivado de vícios.
O primeiro Presidente da entidade de escritores paulistas foi o crítico Sérgio Milliete e seu vice-presidente Mário de Andrade. Quando da fusão das duas entidades, em 1958, Sérgio Milliete foi levado novamente a presidir a diretoria; a gestão seguinte coube a Paulo Duarte, ao qual sucederam, pela ordem, Mário da Silva Brito, Mário Donato, Afonso Schmidt, Pedro Antonio de Oliveira Ribeiro Neto. Para gestão de março de 1976 à março de 1978 foi eleito Raimundo de Menezes.(Fonte: Estatuto da União Brasileira de Escritores - São Paulo/1976)
Organizados os Escritores em torno de Academias de Letras, em 1995 inicia-se o movimento à criação do CONALB - Conselho Nacional das Academias de Letras do Brasil, por proposição do escritor Mário Carabajal.
Josué Montello (até 1998 autor de 132 livros), presidente em 1995 da Academia Brasileira de Letras; Mário Carabajal, atual presidente da Academia de Letras do Brasil, na ocasião vice-presidente da Academia Roraimense de Letras; José Mendonça Telles, presidente naquele mesmo ano da Academia Goiânia de Letras; Tobias Pinheiro, Membro da Academia Carioca de Letras e na época também presidente da Confederação das Academias de Letras do Brasil; Miguel Jacques Trindade, Membro da Academia Riograndense de Letras; João de Scantimburgo, Membro da Academia Brasileira de Letras e também da Academia Paulistana de Letras; e Olga de Britto, vice presidente do Clube Mundial do Poeta, participaram ativamente à criação do CONALB, momento histórico de avanço rumo aos sublimes ideais de integração nacional das academias de letras em nosso País.
Ainda em 1995 uma Comissão de Fomento à criação do CONALB - Conselho Nacional das Academias de Letras do Brasil foi formada. Por indicação de todos que participaram do movimento, assume a presidência pró-tempore do CONALB, Mário Carabajal. Josué Montello, indicado à presidência por Mário Carabajal, declinou do convite em favor de seu propositor.
A partir da formação da Comissão Provisória do CONALB, um grande movimento inicia-se com o fim de abrigar em Academias todos escritores brasileiros. De norte a sul, centenas de novas Academias são criadas. Em 1996, chega a vez de Alegrete, terra natal de Miquel Jackes Trindade, Imortal Membro da Academia Riograndense de Letras. Mário Carabajal, reune-se com os escritores daquele torrão gaúcho, para fomentar a criação da Academia Municipal de Letras de Alegrete, deixando a mesma com Estatutos e uma diretoria provisória, sob a presidência do escritor Airton D'Avila Severo, para continuidade do processo, registro da entidade e posse dos Membros.
Em um período quatro anos, até 2000, evolui o CONAL à Organização Nacional das Academias de Letras do Brasil. Contudo, mantém-se a comissão provisória do CONALB.
Para facilitar o movimento nacional, em 01 de janeiro de 2001, é fundada a Academia de Letras do Brasil, redimensionando, pela paradigmaximização, a capacidade aglutinadora de Escritores. Escritores em todos os Estados são eleitos e diplomados Membros da ALB, passando a fomentar, em seus municípios, a formação de células da ALB, facilitando o objetivo de reunir todos os escritores do Brasil em torno de Academias.
De junho à dezembro de 2005, o CONALB, através da Academia de Letras do Brasil, como previsto no projeto piloto, volta-se para organização geral das entidades e segmentos culturais de Roraima; a identificação e diplomação de jovens escritores, lançando o projeto piloto de criação das Academias Escolares Estaduais de Letras. Também, direciona esforços em favor da educação brasileira, fomentando a criação das Academias de Educação Estaduais. O projeto piloto, identifica, somente nestes quatro meses, 600 jovens escritores nos municípios do Estado de Roraima: Boa Vista (capital), Mucajaí, Cantá, Bonfim, São João da Baliza, São Luiz do Anaúa e Rorainópolis, dos quais, 450 tomaram posse neste mesmo ano. Os outros 150, têm suas posses no início de 2006... Contudo, as previsões foram superadas, chegando-se ao número de 900 jovens estudantes (com produções literárias) diplomados.
Atendendo ao projeto piloto, em 2006, em auxílio ao processo educacional brasileiro, também 85 Educadores tomaram posse na Academia de Educação de Roraima. Em 2006, a segunda etapa do projeto em favor da educação brasileira, são lançadas em Roraima (piloto) as bases de criação da Academia Roraimense de Psicopedagogia, como a organização da secção roraimense da Sociedade Brasileira de Psicopedagogia, através dos alunos de pós-graduação da Universidade Gama Filho no Estado. . O ano de 2007 marcou a vida literária de muitos escritores brasileiros. Atualmente, 2008, poucos são os Estados que não contam com escritores diplomados pela Academia de Letras do Brasil. No Estado Piloto, Roraima, Rorainópolis sob a Presidência do Escritor Antônio Costa (Tonny Cost), além da Academia de Letras Municipal de Rorainópolis; Academia Escolar e Academia de Educação, também foram diplomados estudantes universitários, fundando-se no dia 22 de junho de 2008, a Academia de Letras Universitária de Roraima. Ainda em 2008, o escritor Membro da Academia de Letras do Brasil, Imortal Jenuário Barbosa, foi nomeado pela presidência da ALB, Presidênte Pró-tempore da Academia Roraimense Maçônica de Letras, com a finalidade de reunir em torno desta organização, os escritores maçons. Entre 2006 e 2008, conversações têm ocorrido entre o presidente pró-tempore do Conalb e a presidente da Associação Brasileira de Psicopedagogia, educadora Imortal Irene Maluf, no sentido de criação da Academia Brasileira de Psicopedagogia.
Um outro avanço no reconhecimento da necessidade de liberdade de expressão, sobretudo no tocante a Nação, é nomeado pelo presidente do Conalb e ALB, prof. doutor Mário Carabajal, o presidente pró-tempore da Academia Militar Brasileira de Letras Estratégicas, escritor Imortal Aimar Baptista da Silva, célebre escritor, crítico e defensor da Soberania Nacional Brasileira. Além de diversos artigos, como Hipótese de Guerra.
Como previsto no projeto, escritores em todo o Brasil assumem representações da ALB. Entre os Estados da primeira etapa da expansão, Santa Catarina, através do escritor, Imortal Miguel Simão, ultrapassa as metas iniciais, dando posse a onze presidentes municipais à ALB/SC.
A cidade de São Vicente do Sul passa a sediar a Presidência Regional RS/Central da ALB - integrada pelos municípios de SÃO VICENTE DO SUL - JAGUARI, CACEQUI, SÃO FRANCISCO DE ASSIS, MATA, SÃO PEDRO DO SUL e SANTA MARIA. Na Presidência, o escritor Imortal Luiz Paulo Flores.
Um grande Projeto Nacional de Organização das Academias Indígenas é fomentado em preservação das línguas e culturas dos povos indígenas.
Não só no Brasil, mas escritores de outros países são diplomados Membros Internacionais da ALB, levando o Conalb, como organização literária brasileira, além de nossas fronteiras.

Fonte: http://www.academialetrasbrasil.org.br/conalbhistorico.htm